quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Tema 8: A Sefira de Biná

A segunda Sefirá que iremos discutir é Bina. Já conversamos sobre a Sefirá de Chochma, onde existe a centelha do pensamento intuitivo e transcendente, agora a Sefirá de Biná, Entendimento, aonde a reinterpretação do mundo através das lentes Chochmá é direcionado, tomando forma, discernindo as idéias e estruturando o pensamento racional, lógico e causal.

Segundo Deepak Chopra, temos 100 mil pensamentos por dia, sendo que 95% deles são repetidos a cada dia. Esse é o processo de Chochmá. No mundo transcendente de Chochmá o pensamento está livre, fora de nosso controle. Lá são criadas imagens, símbolos, pensamentos e todos sem o nosso comando. Um único pensamento pode ficar se repetindo milhares de vezes sem que consigamos parar, até que ele se torne uma verdade, mesmo que totalmente longe da realidade. Então é nesse emaranhado de pensamentos que entra a energia estruturadora da Sefirá de Biná. A chave para criar mudanças está em, primeiramente, reconhecer hábitos da mente. A função da Sefirá de Biná é a de absorver a centelha da Chochmá criativa da reinterpretação e redirecioná-la segundo uma nova maneira de pensar. A mudança que podemos fazer, de erros repetitivos e reincidpentes, da inflexibilidade da mente de Chochmá, exige um envolvimento consciente na transição da centelha do pensamento de Chochmá para o fluxo da maturidade do pensamento em Biná.

Em contraposição, os pensamentos livres que percorrem a mente pelo fluxo de Chochma, também podem ser bons pensamentos, positivos e construtivos. Nesse caso, aproveitando a força de Chochmá, a repetição desses pensamentos só trará benefícios.

Dessa forma, temos duas canalizações das energias dos fluxos mentais, uma livre e subconsciente, outra, estruturadora e consciente. Cabe ao bom uso dessas forças alimentar pensamentos construtivos ou redirecionar pensamentos destrutivos. Essa administração das energias psíquicas está a cargo totalmente de nossa vontade. Esse é o livre-arbítrio dado por D´us. Somos donos de nossos destinos se soubermos como direcionar nossa vontade para o próprio bem estar e saúde.

Como podemos ver na ilustração no topo da página, Chochmá é regida pelo planeta Urano e Biná é regida pelo planeta Saturno. Urano atribui uma característica de rebeldia, criatividade, impulsividade, inovação, sem a noção de espaço ou tempo e atitudes inesperadas, enquanto Saturno atribui um comportamento estruturador, disciplinador e dotado de tempo e espaço. Esses planetas são a expressão das duas Sifirot (plural de Sefirá). Na Etz Chaim natural, esses são os lugares dos dois planetas. Numa Etz Chaim pessoal, outros planetas podem estar no lugar de Urano e Saturno. Assim, os fluxos de energia mental terão características conforme os planetas que as ocupam. Como vimos no mapa de Einsteim, em Chochmá aparecem os planetas Mercúrio e Saturno, que dão as características possuídas por Einstein nessas áreas. Em Biná aparece o planeta Vênus. Esse planeta, na área do elemento fogo, no topo da Sefirá de Biná, vai determinar uma energia estruturadora do fluxo de Chochmá direcionada para a beleza, como veremos na análise no mapa cabalístico de Einstein, no Tema 5. Nesse TEMA: O Mapa Astral Cabalístico de Einstein, estará desenvolvida a análise desse posicionamento de Vênus, juntamente com o que vimos dos significados das Letras Hei e Shin, integrando com a  posição de Saturno e Mercúrio em Chochmá, que já foram discutidos.

Nesse mundo de Beriyá, a inata natureza da mente, onde fluem as energias de Chochmá, Biná e uma terceira Sefirá que veremos, Daat (Conhecimento), as emoções não estão presentes, apenas as forças da mente. Em Daat, através de um canal para o mundo de Yetsirá, o plano das emoções, as energias mentais se conectarão com as energias dos fluxos das Sefirot por onde fluem as emoções e sentimentos.




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